Eu sempre acho que tem algo dentro do meu bolso vazio,
e que esqueci alguma coisa em casa,
ou na vida.
Eu sempre acho que o tempo nunca vai ser o suficiente,
mesmo que o tenha desperdiçado em tarefas que poderiam ter sido feitas depois.
Eu quase sempre estou ansioso ou triste,
ou com raiva,
e quando não, me sinto inerte, cansado,
exceto quando respiro fundo, e algo inunda meu ser.
Nesses raros momentos, eu crio, ou imagino que crio,
coisas bonitas.
E é isso que me concede ânimo e alegria.
Mas então coloco a mão dentro do bolso e sinto esse
vazio
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