O sangue que bebeste saciou tua sede,
Vampirizando Minh ‘alma enquanto anestesiava meu corpo?
Não me viu implorando tuas sobras de afeto em meio ao gelo
do teu toque,
Pois olhavas para o oposto lado quando me entreguei de
peito aberto.
Era eu o menos valioso troféu de tua coleção, a medalha
desbotada e esquecida pelo tempo.
Em meio aos restos do teu passado tentava enxergar o meu
futuro.
Não sei mais quem sou agora que deixei de ser marionete.
E fugi das cordas que tinhas em mãos.
Lembro de cair em tristeza pelo fim do meu amor.
Os fantasmas da memória que me assombram, temem
dispersarem-se na amnésia que me cobre.
E ainda guardo as marcas de tuas presas em meu corpo. Nada
mais.
Sobrevivi para tentar de novo, não ileso, mas mais forte
agora.
E você o que fará,
agora que me perdeu?
Comentários
Postar um comentário